SESIMBRA ESTÁ DE PARABÉNS!!

Parabéns Sesimbra!, por este segundo aniversário! O programa das celebrações começou no dia 26 de Setembro, com a festa da Nossa Senhora do Cabo Espichel (promovida pelos pescadores de Sesimbra), e termina no próximo dia 12 de Novembro, com o verão de São Martinho! Durante este mês e meio de comemorações, são várias as iniciativas: festivais gastronómicos, actividades náuticas, visitas educacionais explorando o riquíssimo Parque Marinho Luíz Saldanha, visitas guiadas às jazidas naturais de pegadas de dinossauros, observação de aves na Lagoa de Albufeira, provas desportivas (no mar e em terra), visitas ao porto de pesca e estaleiro naval, evidenciando os barcos tradicionais de Sesimbra (aiola, traineira, chata), divulgação e atribuição de prémios aos trabalhos educacionais desenvolvidos pelos agrupamentos escolares (com mostra na Casa do Bispo), possibilidade de (mediante inscrições limitadas) integrar a companha de pesca de uma traineira, participar na arte secular conhecida por "arte xávega", concertos, teatros, acções de rua,… sendo hoje o ponto alto das comemorações! Estão previstos para este dia, um concerto de uma banda internacional (e que só é revelada quatro horas antes da actuação!) e um grandioso espectáculo pirotécnico que incluí fogo-preso nas muralhas do Castelo e em embarcações ao largo da baía de Sesimbra. Importa também realçar as imagens reais de pesca ao peixe-espada preto e que irão ser projectadas nas fachadas dos edifícios ao longo da marginal de Sesimbra. A partir de amanhã, Sesimbra mostra o seu lado rural, com passeios pedestres pelo Parque Natural da Arrábida, iniciativas várias de promoção de produtos locais (na Moagem de Sampaio) integrados na feira de produtos locais - Sabores da Nossa Terra, visitas às hortas e à vinha recentemente plantada (com explicação e degustação das castas ali presentes), visitas guiadas às pedreiras (que marcam indubitavelmente a identidade da Freguesia do Castelo), provas desportivas (traking, btt, ciclismo e atletismo), participação na apanha de castanhas nas várias áreas de castanheiros existentes no território sesimbrense, culminando no dia 11 de Novembro com um grande arraial (no Parque Augusto Pólvora) de promoção e venda deste fruto, associando-o à doçaria local e às adegas da região. E claro, os festejos terminam no dia 12 de Novembro, nas cerimónias protocolares (com a condecoração e atribuição de prémios por parte das entidades municipais aos que se destacaram no ano anterior). Não posso deixar de referir também duas das iniciativas marcantes deste mês e meio de comemorações:

  • a realização de palestras (algumas das quais transmitidas em directo num canal televisivo)  com oradores nacionais e internacionais, abordando a economia do mar (com referências aos fundos europeus actualmente existentes), o Parque Marinho Luíz Saldanha a pesca e as actividades náuticas, o turismo sustentável e os empreendimentos turísticos;
  • a intervenção urbana realizada entre a Rua dos Operários Marítimos e a Rua dos Pescadores, ligando a Vila a nascente com a Vila a Poente, através da Rua da Fortaleza, culminado no Bairro dos Pescadores com uma réplica de uma barca de armação, (sendo que são vários os dias em que está prevista a realização das “caldeiradas de Sesimbra” – sujeito a reserva) numa referência directa àquela que é a identidade da Vila de Sesimbra: a pesca e os pescadores. 
Desculpem-me o entusiasmo e este programa de festas completamente desvairado. Não sei o que me deu. Mas, a verdade é que Sesimbra está de parabéns. E se o motivo de festejar esta data é capaz de surpreender a grande maioria dos sesimbrenses, será um segredo bem guardado, para todos os visitantes e/ou turistas que procuram Sesimbra e as suas atractividades. E não, não há festa nenhuma, nem comemorações, nem banda internacional, nem espectáculo pirotécnico, nem nada de nada. O início deste post foi apenas um devaneio.

Há exactamente dois anos Sesimbra recebeu a certificação enquanto Estação Náutica, integrando deste modo, a Rede das Estações Náuticas de Portugal (num total de 27). Importa referir que, na Área Metropolitana de Lisboa, Sesimbra e Cascais são as únicas duas Estações Náuticas certificadas. Sines (também certificada), será porventura a concorrente directa de Sesimbra (pelas características e proximidade, digo eu).

E o que é afinal uma Estação Náutica? Transcrevo parte da informação constante na página oficial do Fórum Oceano: “é uma rede de oferta turística náutica de qualidade, organizada a partir da valorização integrada dos recursos náuticos presentes num território, que inclui a oferta de alojamento, restauração, atividades náuticas e outras atividades e serviços relevantes para a atração de turistas e outros utilizadores, acrescentando valor e criando experiências diversificadas e integradas.

E qual é a vantagem de um determinado território (como Sesimbra), receber a certificação como Estação Náutica? Entre outras, aquela que a mim me parece de maior importância: combater a sazonalidade.

Depois da certificação (há dois anos), a Estação Náutica foi apresentada publicamente a 12 de Novembro de 2019, no 1º Encontro da Rede das Estações Náuticas de Portugal, que decorreu no âmbito da 9ª edição do Business2Sea (de acordo com a página oficial do Fórum Oceano).

E que consequências teve essa certificação (como Estação Náutica) no concelho de Sesimbra? Várias. Teve direito a uma página (no visitsesimbra.pt), a umas belas fotografias da cerimónia de 12 de Novembro, a vídeos promocionais, a uma descrição sobre o que oferece a Estação Náutica de Sesimbra e, os parceiros/actividades/alojamentos/restaurantes existentes. E teve também, no orçamento camarário de 2020, uma verba atribuída de 7.500€. E no orçamento de 2021 também (mas apenas 500€). 

E onde foram gastas essas verbas previstas em orçamento? Não sei. Não faço a mais pequena ideia. Até porque a pandemia (que serve como justificação para tudo o que não foi feito e também, para tudo o que, não estando previsto, foi feito) talvez tenha consignado estas verbas para outros fins que não (o que quer que fosse que estivesse previsto realizar) na Estação Náutica de Sesimbra. Não houve tempo, nem dinheiro. Outras prioridades se levantaram. Mas perdoem-me a pergunta: não houve tempo nem dinheiro para fazer uma imagem gráfica que publicitasse em todo o lado a Estação Náutica de Sesimbra? Por exemplo, ao invés daquela frase de campanha eleitoral (que assim como apareceu, desapareceu) que teve direito a uma imagem gráfica em outdoors nas entradas do Concelho de Sesimbra e que não serviu rigorosamente para nada de nada. Nem tão pouco para divulgar o que quer que fosse sobre Sesimbra (matéria que abordei em "SESIMBRA, UM CONCELHO QUE NOS UNE").

Curiosamente (ou não) nos orçamentos camarários que referi, era considerada a "aquisição de serviços" tendo em vista a definição de uma “Estratégia Turística” (em 2020 com uma verba atribuída de 15.000€ e, em 2021 com 11.800€). E neste ponto importa questionar: então e o Plano Estratégico de Turismo (que foi guardado numa qualquer gaveta) já não serve? E porquê? O que é que mudou? Ah! já sei, foi a enologia (produto de atractividade definido no Plano Estratégico de Turismo da Região de Lisboa para a centralidade da Arrábida, (da qual Sesimbra faz parte) sendo que a Câmara já deu os primeiro passos na direcção da consolidação desse produto enólogo, com a plantação de vinha ali ao lado da Moagem (que vai ser o futuro Tribunal e que deveria ser o “núcleo escolar e desportivo de importância concelhia”). Adiante.

Sobre a “Estratégia Turística” não é pública qualquer tipo de iniciativa, informação, divulgação, sobre aquilo que estará, está ou esteve a ser delineado. E eu, desconhecendo completamente se a aquisição de serviços foi realizada e se os trabalhos estão ou estavam ou irão estar a ser realizados, parece-me que a Estação Náutica ficará esquecida. Apenas por uma razão (conforme referi na minha participação pública): o POC Espichel – Odeceixe não faz uma única referência à Estação Náutica de Sesimbra. 

E, ainda outra: o Plano Estratégico de Turismo da Região de Lisboa também não faz uma única referência à Estação Náutica de Sesimbra. Neste Plano, o Concelho de Sesimbra (conforme referi) integra o território/centralidade Arrábida (com Palmela e Setúbal) definindo o produto “turismo da natureza” e, por Sesimbra representar 2% das dormidas na região da Arrábida, define também o produto “sol e mar”, devendo Sesimbra apostar na promoção do mergulho e cito: “aproveitando as suas condições naturais e proximidade a Lisboa.” No entanto, o futuro de desenvolvimento desta região passará por e cito “lançar o turismo relacionado com a enologia.”  

Caramba! E não querendo repetir-me (mas é difícil): não chega já de classificações e denominações e frases e expressões para promover Sesimbra e que, não resultam em coisa nenhuma? É tempo de definir de facto, uma estratégia! Que englobe tudo e todos, divulgando e integrando Sesimbra enquanto território uno e global. E perdoem-me a ousadia, a definição de uma estratégia passará também por exigir junto da região de turismo de Lisboa, uma diferenciação e atenção específica sobre o concelho de Sesimbra, com propostas concretas, com dinâmicas efectivas, com ideias concretizáveis, com projectos sustentáveis e não, numa posição dependente daquilo que alguém define globalmente. Onde é que Sesimbra é, foi, ou será, um destino turístico relacionado com a enologia? Sesimbra é mar! Sesimbra é Sol! Sesimbra é serra! Sesimbra é lagoa! Sesimbra é pesca! Sesimbra é campo! Sesimbra é praia! Sesimbra é gastronomia! Sesimbra é património!

Estará a fazer 20 anos quando, pela primeira vez, foi sugerida a ideia de classificar Sesimbra como Estação Náutica. 20 anos! Naquela altura, fui das primeiras vozes a concordar com a ideia. Parecia-me (e parece-me) que esta classificação seria de facto (e é), global, não excluindo nada nem ninguém. A verdade é que a ideia não avançou. E não muito tempo depois do “Sesimbra é peixe”, alguém voltou a avançar com a ideia de classificar Sesimbra como Estação Náutica, como se fosse uma ideia inovadora. A verdade é que desde o dia 28 de Outubro de 2019, Sesimbra é de facto, uma Estação Náutica.

Sesimbra está de parabéns! 

E fui ver as informações sobre a estação Náutica de Sesimbra, constantes na página oficial das estações náuticas portuguesas (nauticalportugal.com). Pasme-se:

1. No item “onde dormir” são identificados apenas:

  • dois hotéis na Vila de Sesimbra 
  • cinco alojamentos locais (dois na Vila de Sesimbra e três na zona do Meco)

2. No item “onde comer” são identificados apenas:

  • o restaurante de um hotel na Vila de Sesimbra 
  • um restaurante na zona do Meco
  • um bar na Vila de Sesimbra

3. No item “agenda náutica” são identificados em 2020 apenas (facto que será imputável à pandemia, já se sabe):

  • Réveillon
  • Procissão da Nossa Senhora da Boa Viagem
  • Travessia da baía
E na página escondida no VisitSesimbra surgem os mesmos dois hotéis, os mesmos cinco alojamentos locais, os mesmos dois restaurantes e, o mesmo bar. No entanto, no item “alojamento” e “restauração” é esclarecido que a identificação dos estabelecimentos é apenas um exemplo daquela que é a oferta disponível, dado que, integram a oferta de “alojamento” e “restauração” e cito: “as empresas parceiras que fazem parte da ENS, tais como:” (e que não vou identificar propositadamente). 

Pergunto: quais são então as empresas parceiras que fazem parte da Estação Náutica de Sesimbra?, dado que as que são nomeadas são-no apenas a título exemplificativo. Será? E lanço aqui um desafio: perguntem aos sesimbrenses, proprietários e trabalhadores na restauração local, se sabem que Sesimbra é uma Estação Náutica? E já agora se sabem que a Estação Náutica, na qual estão integrados, apenas identifica dois restaurantes e um bar! E porque não perguntar também se alguém os informou desta classificação, já que no âmbito do “Sesimbra é peixe” foram distribuídos vários materiais promocionais pela restauração local.

Caramba! Então mas a Estação Náutica não deveria abarcar o conjunto de oferta de alojamento e restauração de qualidade e existente no concelho de Sesimbra? Não deveria nomear (nem que fosse com um simples link) os restaurantes que servem “o melhor peixe do mundo”, as cozinhas mais tradicionais, os pratos mais elaborados, os petiscos e marisqueiras? Não deveria nomear as padarias, com o pão caseiro e a tão acarinhada farinha torrada? Não deveria nomear todo o alojamento, nomeadamente aqueles que serão porventura os mais evidentes, como sejam os hotéis? Como dizia Natália Correia, a Estação Náutica de Sesimbra nomeia apenas “os de sempre com os do costume.” 

Urge transformar Sesimbra efectivamente numa Estação Náutica. Divulgando, promovendo e envolvendo em primeiro lugar os sesimbrenses. Defina-se um programa náutico, que englobe não apenas as actividades de mar (e nestas refiro-me à divulgação por exemplo, das provas promovidas pelo Clube Naval ou pela Câmara Municipal, como sejam - para além da travessia da baía - a regata de aiolas, a pesca desportiva relacionada com o big game fishing,…) mas também as actividades identitárias, culturais e religiosas (como sejam a arte xávega, o cabaz do peixe, as festas do Nosso Senhor Jesus das Chagas e da Nossa Senhora do Cabo Espichel - directamente relacionadas com os pescadores e a pesca,…) 

E conforme resulta da classificação Estação Náutica, desenvolver a sua própria identidade visual, com a elaboração de um logótipo que, funcionando em conjunto com o logótipo das Estações Náuticas de Portugal, deve ser inserido em todos os suportes de divulgação, impressos ou digitais, desenvolvidos pelas Estações Náuticas, como por exemplo, brochuras, flyers ou roll ups; stand para exposição em eventos; merchandising. 

Atente-se na explicação prestada pelo Fórum Oceano, enquanto entidade certificadora das Estações Náuticas de Portugal e que cito:

A Bandeira, o Certificado e a Placa, a par do Logotipo, são elementos que compõem a Identidade Visual da Rede das ENP. Em conjunto configuram um símbolo identificador e de reconhecimento, indicando que o território foi certificado como Estação Náutica. Assim, conferem aos atores daquele território e sobretudo aos visitantes um selo de garantia de qualidade. Nesse sentido, todas as Estações Náuticas devem zelar pela sua preservação e assegurar a devida visibilidade (…)

Diz o mesmo Fórum Oceano que, na cerimónia de 12 de Novembro, foi atribuída, a cada Estação Náutica certificada, uma bandeira (e cito) “que deve ser hasteada em local visível, o mais próximo possível da estrutura física de acolhimento ao visitante.” Já alguém viu esta bandeira hasteada na Fortaleza? (já que é lá que está localizada – dizem as páginas oficiais – a estrutura física de acolhimento ao visitante). 

Mas, para além desta bandeira, podem ser hasteadas outras bandeiras, noutros locais do concelho (por exemplo na Marina de Sesimbra, no Meco, na Lagoa de Albufeira, na Quinta do Conde, nas entradas do Concelho,…). Sendo que também podem e devem ser hasteadas bandeiras identificativas da Estação Náutica, como sejam bandeiras de praia, bandeiras para eventos, etc. (e aqui permitam-me voltar ao tema dos cartazes e painéis: não seria mais agradável retirar a propaganda (que só serve para alguns dos eleitores locais – menos de 800 na freguesia de Santiago), e promover de forma harmoniosa e integrada a divulgação da Estação Náutica (que serve eleitores, moradores, visitantes e turistas que ascenderão provavelmente a mais de 100 mil)? Fica a ideia).

Parece-me que falta tudo. A Estação Náutica é apenas mais uma classificação… esperando uma outra qualquer que a substitua. Importa dizer que a certificação é válida por cinco anos sendo que seis meses antes do fim de validação, deverá ser apresentado o pedido de renovação da certificação, ou seja, dia 28 de Abril de 2024. 

A Estação Náutica de Sesimbra tem como entidade coordenadora a Câmara Municipal de Sesimbra (…)” responsável (e cito o REGULAMENTO PARA A CERTIFICAÇÃO DE ESTAÇÕES NÁUTICAS DE PORTUGAL) “pela execução do plano de ação e acompanhamento da política definida para a EN.” E quem é que elabora, formula, propõe o “plano de acção” para a Estação Náutica? Diz o mesmo regulamento que deverá ser constituído um Conselho de Estação Náutica que será (e cito) “responsável pela formulação das linhas de orientação e do plano de ação que procurará reunir pelo menos duas vezes por ano”. 

Cinco perguntas:  

1. Foi constituído este Conselho de Estação Náutica?

2. Se sim, que entidades/parceiros o integram e quantas reuniões realizaram nestes dois anos.

3. Admitindo que existe este Conselho de Estação Náutica, quais são as linhas de orientação propostas?, e qual é o plano de acção definido?, tendo em vista o cumprimento daquelas que são as obrigações definidas para as Estações Náuticas certificadas e que cito parcialmente:

  • Diversificar a sua oferta turística, de modo a captar novos segmentos de procura, alargar a temporada turística e aumentar a estada e o consumo por visitante”;
  • “Garantir que as atividades económicas se desenvolvem ao longo de todo o ano”; 
  • “Apresentar um relatório anual das atividades e ponto de situação da estrutura da EN”; 
  • “Disponibilizar, num prazo de dois anos após a certificação, plataforma acessível e abrangente de todos os parceiros envolvidos na rede (indicando o nível de acessibilidade segundo a Web Content Accessibility Guidelines 2.0) para divulgação e promoção da EN e de reserva de serviços e das atividades das empresas da EN, pelo menos em Português e Inglês”
4. Na sequência da pergunta anterior, foi apresentado algum relatório das actividades desenvolvidas e o ponto de situação da Estação Náutica de Sesimbra? Se sim, quando e onde? E se sim, para quando o envio do mesmo a reunião de Câmara e à Assembleia Municipal, para que, quem tem a competência sobre a gestão do Concelho de Sesimbra tenha, pelo menos, conhecimento do que acontece, aconteceu ou irá acontecer?
5. Ainda na mesma sequência, e terminados que estão os dois anos de certificação, onde está a plataforma acessível e abrangente que divulga e promove a Estação Náutica, permitindo a reserva de serviços e/ou actividades, “pelo menos em Português e Inglês”? (Não me digam que a plataforma é aquela página escondida dentro do "VisitSesimbra" e que apresenta apenas dois restaurantes, um bar, dois hotéis e cinco alojamentos locais?)

Sesimbra está de parabéns! Viva a Estação Náutica! Viva “SES!MBRA”! Viva “Yes Sesimbra”. Viva “Sesimbra é peixe”. Viva Sesimbra, “um mar de emoções… todo o ano”. Viva Sesimbra, a “pérola da Costa Azul”. Confesso que estou ansiosa e curiosa sobre qual será a próxima frase para Sesimbra. 

Espero que esta ideia (certificada) de Estação Náutica, se venha a consolidar efectivamente, assumindo-se localmente, regionalmente, nacionalmente e internacionalmente. Com uma estratégia, com linhas orientadoras, com um programa, com um plano de acção. Que esta Estação Náutica seja globalizante, unindo as três freguesias do Concelho, mostrando as suas valências e que acrescentam valor ao território sesimbrense e, consequentemente, à própria Estação Náutica.

Para que os futuros POC, os futuros Planos de Turismo da Região de Lisboa, identifiquem claramente e positivamente Sesimbra, como um destino de eleição, certificado e integrado na Rede de Estações Náuticas Portuguesas. Para que, ao invés de Sesimbra surgir como uma espécie de complemento a Palmela e Setúbal onde reinará o produto turístico enologia, sejam Palmela e Setúbal a surgirem como um complemento (com o produto turístico enologia) à Estação Náutica que é Sesimbra. E já agora, para que a nova “Estratégia Turística” de Sesimbra (com uma verba prevista em orçamentos municipais, que atinge os 26.800€) não se esqueça que Sesimbra é uma Estação Náutica que urge planear, divulgar e implementar! 

Como disse Fernando Pessoa, “é a hora!



FONTE DA IMAGEM: atrabalhadoraassalariada.blogspot.com

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