FIRST ROUND: SOUSA/COSTA. AND THE WINNER IS...

Primeiro debate. SIC. Clara de Sousa a moderar, de top branco e casaca preta, óculos de massa pretos. 30 minutos. Começa António Costa: bronzeado, de camisa branca, casaco azul escuro e gravata vermelha. O final será de Jerónimo de Sousa, também de camisa branca, casaco azul mais escuro que o de António Costa e, gravata vermelha, quase cor de vinho.



E começa o debate. Sobre a geringonça. Sobre o que foi feito. Sobre as "diferenças insanáveis entre os dois e que nunca fizeram parte dos trabalhos", diz António Costa referindo-se à NATO.

Jerónimo de Sousa sorri, dizendo que foi graças ao PCP que se conseguiu muitos dos resultados finais positivos mas que há muita coisa com a qual não concordaram. Como a Lei Laboral.



Clara de Sousa, profissional, pergunta se é verdade o que António Costa diz: o que foi feito de bom foi graças ao PCP e ao BE. Tudo o que foi mau, é apenas da responsabilidade do PS. António Costa sorri. Jerónimo de Sousa também. Ambos valorizam o que a geringonça conseguiu alcançar. E ambos defendem uma politica que defenda em primeiro lugar a valorização geral dos salários.




Pergunta de Clara de Sousa a António Costa: Confia agora mais em Jerónimo de Sousa e no PCP?

Responde que a questão não se põe nesses termos e que trabalharam para conseguir os resultados que foram possíveis de alcançar.



Clara de Sousa faz a mesma pergunta a Jerónimo de Sousa: confia em António Costa. Sorri. Enrola. Dá a volta à questão. Clara de Sousa insiste: que prova é que António Costa precisa de dar? Jerónimo responde com uma frase da mãe: "a maior prova do pudim é comê-lo!". António Costa sorri quase abertamente. Clara de Sousa reage instintivamente: e quem é que come quem? Todos riem. Jerónimo de Sousa diz que só em situações concretas poderá decidir e o PCP também.




O tempo passa. Faltam menos de 10 minutos para o fim do debate. Propostas concretas, ideias de futuro, confronte de ideias de país, de governo, de soluções concretas, nada. Nem uma palavra.




Última pergunta para António Costa: vai convidar Mário Centeno para ministro?

Enrola, enrola, enrola. Clara de Sousa insiste, insiste, insiste. António Costa responde: "quem tem de formar uma equipa não deixa no banco os melhores jogadores".



Última pergunta para Jerónimo de Sousa: são as últimas eleições enquanto secretário-geral?

Responde dizendo que tem a confiança e a força do PCP e que vai continuar. 



E o debate termina.  




Foi pena o debate só ter abordado o passado da geringonça... sobre o futuro... é futuro. E nesse futuro que será presente, talvez fiquemos a saber as diferenças que separam os programas eleitorais dos dois partidos.




Os dois secretários gerais estiveram bem, educados, cuidadosos, atentos e conciliadores. Porque o futuro, se o PCP não reforçar a sua representatividade no parlamento e se, o PS não garantir uma maioria absoluta, será uma nova geringonça, com mais ou menos acordos parlamentares.




Amanhã são as meninas. Até lá!





















FONTE DA IMAGEM: CMLISBOA

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